domingo, 22 de abril de 2012

22 de Abril - Dia do Descobrimento do Brasil

22 de Abril - Dia do Descobrimento do Brasil

 Pedro Álvares Cabral, D. Manuel I e Duarte Pacheco: personagens centrais no descobrimento do Brasil.

 
Ainda hoje, a data de 22 de abril é marcada oficialmente como o dia em que a Coroa Portuguesa anunciou o descobrimento das terras brasileiras. Durante muito tempo, esse evento de dimensões históricas foi interpretado como o resultado de uma aventura realizada por corajosos homens do mar que se lançaram ao desconhecido e encontraram uma nova terra. Contudo, apesar de empolgante, existem outras questões por trás dessa versão da história que marcou o ano de 1500.
Mesmo antes de chegar ao Brasil, a Coroa Portuguesa estava inserida em uma acirrada disputa econômica onde os estados nacionais europeus disputavam a expansão de suas atividades mercantis. Dessa forma, cada avanço tecnológico, terra conquistada ou rota descoberta tornava-se um precioso “segredo de Estado”. Antes de sair anunciando uma conquista aos quatro ventos, os governantes daquela época avaliavam minuciosamente os interesses e circunstâncias que envolviam esse tipo de exposição.

Uma das primeiras pistas que nos indicam esse tipo de planejamento envolvendo o descobrimento do Brasil se deu quando Portugal exigiu a anulação da Bula Inter Coetera e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Afinal de contas, por que os portugueses repentinamente chegaram à conclusão de que uma nova divisão das terras coloniais deveria ser realizada? De fato, essa é uma das muitas outras questões que fazem a versão romântica do descobrimento cair por terra.

Quando chegamos em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia. Para tal propósito foi designada o uso de oito naus, três caravelas, um navio de mantimentos e uma caravela mercante. Além disso, foram convocados aproximadamente 1500 homens, incluindo capitães, tripulantes, soldados e autoridades religiosas.

Entre esses vários participantes da viagem marítima estava o cosmógrafo Duarte Pacheco da Costa, que, segundo aponta alguns historiadores, tinha participado de uma expedição secreta que já havia chegado ao Brasil no ano de 1498. Além disso, um ano após essa sigilosa viagem, outros indícios apontam que os navegadores Américo Vespúcio e Vicente Pinzón também fizeram uma breve visita ao Brasil. Mais uma vez, fica difícil acreditar que os portugueses não sabiam o que estavam fazendo.

Para celebrar a partida de Pedro Álvares Cabral e seus experientes auxiliares para essa viagem ao Oriente, o rei organizou uma enorme festa de comemoração que contou com a presença de espiões de outras nações mercantis da Europa. Dessa forma, nada poderia levar a crer que os dirigentes portugueses tinham outro plano, senão, circunavegar a costa africana e – assim como Vasco da Gama – realizar um novo contato comercial com os indianos.

Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral “repentinamente” seguiu uma rota marítima completamente inesperada. As embarcações tomaram distância da costa africana e realizaram uma passagem pela ilha atlântica de Cabo Verde. Depois disso, seguiram uma viagem tranquila que percorreu 3600 quilômetros a oeste. Passados exatos trinta dias da passagem por Cabo Verde, os navegantes portugueses avistaram o famoso Monte Pascoal.

Chegando ao território brasileiro, inicialmente chamado de “Vera Cruz”, o escrivão oficial, Pero Vaz de Caminha, se pôs a tecer um relato sobre as terras, mas sem citar nenhum tipo de surpresa por parte de seus companheiros. Depois do reconhecimento das terras, Pedro Álvares Cabral não fez questão de contar pessoalmente sobre a presença de “novas terras” a oeste. Ao invés disso, partiu para a Índia e mandou o navegante Gaspar Lemos oficializar a descoberta levando a carta de Pero Vaz ao rei.

Apesar de tantas evidências justificarem a ação premeditada dos portugueses, não podemos deixar de salientar que o enfrentamento dos mares era uma tarefa de grande peso. As más condições de higiene, a falta de água e alimentos tornava a viagem um admirável desafio. Além disso, só depois da oficialização feita em 1500 é que se vivenciaram os tantos outros episódios que, ao longo dos séculos, explica a peculiar formação da nação brasileira.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

Conteúdo Extraído do site: <http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-descobrimento-do-brasil.htm>

22 de Abril - Dia da Aeronaútica

22 de Abril - Dia da Força Aérea Brasileira 

 FAB – “Asas que protegem o país”
 
No dia 22 de abril é comemorado o dia da Aeronáutica, também conhecida como Força Aérea Brasileira, uma das integrantes das forças armadas do nosso país.
A FAB – Força Aérea Brasileira - é a maior força aérea da América Latina, sendo responsável por defender o país através dos ares. É a mais rica em número de aviões, bem como pelo poder de fogo.
A proteção feita pela FAB é através da fiscalização das fronteiras, da observação e patrulhamento de aviões desconhecidos que adentram o espaço aéreo no Brasil, gerenciar a aviação civil, garantindo a segurança, além da fiscalização da infraestrutura dos nossos aeroportos e fiscalizar o correio aéreo nacional.
Além desses, opera também nas unidades de transporte e de carga, além de ter um programa espacial, específico.
A FAB desenvolveu um importante programa, o SIVAM, responsável pelo gerenciamento do Sistema de Vigilância da Amazônia.
Em razão da Segunda Guerra Mundial, o governo percebeu a importância em melhorar sua armada, vendo-se despreparado para as necessidades diante do conflito.
À época, as discussões levaram à união das aviações que já existiam no país, como as do exército e as da marinha. Houve ainda a decisão de se criar um ministério, exclusivamente para administrar a aviação do Brasil.
As unidades de aviação existentes na FAB são: as de instrução, as de busca e salvamento, as de asas rotativas, as de patrulhamento, de reconhecimento, de caça e a aviação de transporte.
A força aérea da aeronáutica conta com um efetivo de 73.500 homens. Seu centro de comando está localizado em Brasília, através do ministério da defesa, sendo que seu comandante supremo é o presidente da república. Essa armada possui como lema “asas que protegem o país”.
Em sua estrutura, a força aérea do Brasil tem um comando militar, o COMAER, pelo qual aparecem mais quatro comandos subordinados: o de Operações Aéreas, o de apoio, o de pessoal e o de tecnologia aeroespacial. Além desses, estão subordinados os dois departamentos (de controle do espaço aéreo e de ensino da aeronáutica) e órgãos relacionados ao funcionamento da aviação aérea do país, militar ou civil, bases aéreas e órgãos relacionados.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Conteúdo Extraído do site: <http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-da-forca-aerea-brasileira.htm >

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Comemoração da Páscoa

     Hoje comemoramos com muita alegria, harmonia, amor e compaixão o Renascimento de Cristo em nossas Vidas. Com a missa celebrada pelo Pe. Joselito, onde nossas crianças, educadores e funcionários, poderam prestigiar este momento grandioso de celebração. Também não deixamos passar uma  data tão especial.  A comemoração do aniversário  Pe. Joselito.
 A você Pe. Joselito mais uma vez ...
... Feliz Aniversário, Felicidade, Saúde e muitos anos de vida. Que Deus continue te abençoando!

Fotos do Evento

quinta-feira, 19 de abril de 2012

19 de Abril - Dia do Exército Brasileiro

19 de Abril Dia do Exército  Brasileiro

 O Exército do Brasil e suas formas de fazer a defesa nacional
 
No dia 19 de abril comemora-se o dia do exército brasileiro. A data é marcada pela primeira luta dos povos do Brasil contra a dominação holandesa, em 1648. Os indivíduos que treinam e lutam para defender os espaços e direitos de um país são os integrantes dessa corporação.
O Brasil possui três forças armadas, responsáveis pela defesa do país, e o exército é uma delas.
No período de 1808 até 1967 o responsável pelas ações do exército era o ministério da guerra; entre 1967 e 1999, o controle passou a ser feito pelo ministério do exército. A partir de 1999, criou-se o ministério da defesa, responsável pela defesa nacional, unindo as três forças armadas do país: o exército, a marinha e a aeronáutica.
O comandante supremo do exército brasileiro é o presidente da república, mas existem os cargos hierárquicos dentro da corporação.
As tropas do exército praticam fortes treinamentos, como preparo para operar em circunstâncias de guerra e de conflitos mais extremos. São responsáveis pela segurança da pátria junto às fronteiras, compartilhando tal responsabilidade com os serviços da aeronáutica.
Além disso, o exército participa de campanhas sociais, leva alimentos e faz serviços de atendimento médico às localidades do país que são muito isoladas, onde a população não tem acesso aos mesmos.
Para ingressar no exército do Brasil é necessário participar do alistamento militar, que acontece todos os anos. O serviço militar é obrigatório para os rapazes, que devem se alistar aos dezoito anos de idade. Existem vagas tanto para homens como para mulheres.
Caso haja interesse em participar dessas atividades após os dezoito anos de idade, o candidato deverá apresentar currículo, com graduação superior, podendo exercer cargos mais elevados, como os de tenentes.
A hierarquia do exército está dividida entre a infantaria, a cavalaria e a artilharia, indo de soldados até os cargos da alta patente.
O exército brasileiro é composto ainda por tropas de elite, especializadas em missões não convencionais, como a Brigada de Operações Especiais, a Brigada de Infantaria Paraquedista, além das especializadas em defender o bioma nacional.
No setor educacional, o exército desenvolve projetos de pesquisa, na área científico-tecnológica, através do IME (Instituto Militar de Engenharia), uma das melhores faculdades do país.
Quanto aos veículos blindados, entre carros de combate, veículos de tropa e outros, possui uma quantidade bem maior que as outras forças do Brasil.
Por ser mais popularmente conhecido, o exército brasileiro é formado com mais de duzentos mil soldados, tendo um cadastro de reserva que chega a quase quatro milhões.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Conteúdo Extraído do site: <http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-exercito-brasileiro.htm >

sexta-feira, 13 de abril de 2012

13 de Abril Dia do Jovem

13 de Abril Dia do Jovem

O jovem sem responsabilidade sofre a perda da liberdade
 
No dia 13 de abril é comemorado o dia do jovem.
A juventude, segundo a Assembleia Geral das Nações Unidas, é a fase que acontece entre os quinze e vinte e quatro anos de idade, onde o jovem começa a apresentar sinais de maturidade diante da vida.
Nesse período, ocorrem algumas decisões que ficam para a vida toda, como a escolha da profissão, por exemplo. Além disso, as primeiras experiências profissionais, sexuais, o primeiro voto, sair da casa dos pais, dentre outras decisões, irão delimitar o futuro no mesmo.
Os jovens representam mais de um terço da população mundial, o que indica mais esperança de um mundo melhor.
Estudar, namorar, passear, se divertir deve fazer parte da vida dos jovens, pois esses precisam da convivência dos grupos para se integrar de forma correta à sociedade.
O jovem vai, aos poucos, se tornando uma pessoa mais responsável, mais segura de seus atos, tendo inclusive responsabilidades civis pelos mesmos. Se for uma pessoa de bem, responsável, é aceita pela sociedade. Se for uma pessoa rebelde, irresponsável, que não respeita os direitos dos outros e infringe as leis, será punida por isso.
Muitos jovens não têm oportunidades diante da vida, como estudar, ter uma casa e uma família, e se tornam discriminados socialmente. Ficam marginalizados, presos sob as dependências de oportunidades oferecidas pelos governantes, o que não acontece para todos.
Porém, segundo a Constituição Brasileira, todos os jovens têm o direito de receber do Estado: saúde, educação, moradia, oportunidade de trabalho, etc. Dessa forma, vemos que os governantes não cumprem com suas responsabilidades, prejudicando o futuro de muitos jovens.
É importante cobrar dos mesmos os direitos que estão garantidos pela Constituição Federal do país, pois dessa forma os jovens terão melhores oportunidades para suas vidas.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Conteúdo Extraído do site: <http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-jovem.htm>

13 de Abril Dia do Hino Nacional Brasileiro

13 de Abril Dia do Hino Nacional Brasileiro

 
O Hino Nacional é tocado em festas cívicas

No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino Nacional Brasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), recebendo inicialmente o nome de “Marcha Triunfa”.
Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo de Portugal, buscando sua independência diante desse país.
Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar a liberdade ao Brasil, deparava-se autoritário e temeroso às pressões da corte portuguesa.
Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra para o hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentos aos portugueses ou com excessos de lisonjeios ao soberano rei de Portugal.
A escolha da data foi em razão de uma manifestação em desacato ao ex-imperador, quando o mesmo embarcava para Portugal, no dia 13 de abril de 1831.
Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composição ganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referências que fazia às belezas de nosso país.
Em 1922 a oficialização do hino, por Deodoro da Fonseca, foi para a letra de Francisco Manoel da Silva. A letra atual só foi oficializada em primeiro de setembro de 1971, na presidência de Epitácio Pessoa, através da Lei 5.700, sendo publicado no Diário Oficial do dia seguinte.
O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve ser executado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escolares, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo cantando em uma só voz.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

 Conteúdo Extraído do site: <http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-do-hino-nacional-brasileiro.htm>

2º CONCURSO LER BEM - Projeto ASPA de Incentivo à Leitura

2º CONCURSO "LER BEM"
Projeto ASPA de Incentivo à Leitura


     Você que é Aluno(a) de rede pública e municipal do 4º Ano  do Ensino Fundamental I, realize sua inscrição para o 2º Concurso "LER BEM". Além de concorrer a prêmios, também será de grande importância para o seu desenvolvimento.

Das Inscrições:
Local de Inscrição: Secretaria da Escola onde você estuda.
Período: Março à Junho/2012, das 08 horas às 17 horas.
Exigências: Preenchimento da ficha de inscrição devidamente autorizada pelos pais ou responsáveis.


Atenciosamente,
 Joanita Rúbia
Direção CFM

Reunião Desfile Cívico


          No Dia 17 de Abril às 14:00h acontecerá uma reunião para os Dirigentes das Escolas, para tratar sobre o Desenvolvimento e Organização do Desfile Cívico 2012.

Comunicado da Secretaria de Educação
Maria da Paz dos Santos.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Comunicado aos Professores

         Comunicamos que no dia 16 de Abril às 7:30 horas, acontecerá reunião no Auditório da Secretaria Municipal de Educação para os professores do 1º e 2º Anos, para tratar da implantação do Programa Alfabetizar com Sucesso.

Atenciosamente,
Joanita Rúbia

sábado, 7 de abril de 2012

Páscoa

Páscoa

Que a ressusreição de Jesus traga para nossos corações 
alegria e coragem para recomeçar sempre! 


A Páscoa representa a vitória da vida 
sobre a morte, o sacrifício pela verdade e 
pelo Amor.

Jesus de Nazaré demonstrou que não se 
consegue matar as grandes ideias renovadoras, 
os grandes exemplos de Amor ao próximo
 e de Valorização da Vida.

 A Vida só pode ser definida pelo Amor, 
e o Amor pela Vida. 

Foi por isso que ELE afirmou que veio
 ao mundo para que tivéssemos 
Vida em abundância, isto é, Plena de Amor. 

 Desejamos aos alunos, funcionários e a você nosso leitor

O que a páscoa representa Mensagem de Páscoa A Páscoa representa a vitória da vida sobre a morte, o sacrifício pela verdade e pelo Amor. Jesus de Nazaré demonstrou que não se consegue matar as grandes ideias renovadoras, os grandes exemplos de Amor ao próximo e de Valorização da Vida. A Vida só pode ser definida pelo Amor, e o Amor pela Vida. Foi por isso que ELE afirmou que veio ao mundo para que tivéssemos Vida em abundância, isto é, Plena de Amor. Desejo a você e à sua família uma Feliz Páscoa! Que ela seja recheada de muita Paz, Amor, União, Harmonia, Bênçãos e Cristo no coração.

Leia mais em: http://www.belasmensagens.com.br/pascoa/o-que-a-pascoa-representa-2393.html
Mensagens é no Belas Mensagens!

 

Que ela seja recheada de muita Paz, Amor, 
União, Harmonia, Bênçãos e Cristo no coração. 

  
Comunicamos que a nossa comemoração pascal acontecerá no dia 20 de Abril, havendo missa ás 08:00h e após prosseguiremos a festividade com nossas crianças.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Comunicado

   
 Comunicamos que as avaliações do I Bimestre
 acontecerá de 09 à 13 de Abril de 2012.

Bons Estudos e Boa Sorte!!!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

02 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil

02 · Dia Internacional do Livro Infantil

Hans Christian e um de seus principais personagens – O Patinho Feio
 
A literatura infantil surgiu no século XVII, no intuito de educar as crianças moralmente.
Em homenagem ao escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, foi criado o dia internacional do livro infantil, que é comemorado na data de seu nascimento, 02 de abril; em virtude das inúmeras histórias criadas por ele.
Dentre as mais conhecidas mundialmente estão “O Patinho Feio”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Pequena Sereia” e “As Roupas Novas do Imperador”.
A data é conhecida e comemorada mundialmente, em mais de sessenta países, como forma de incentivar e despertar nas crianças o gosto pela leitura.
Tanto os clássicos da literatura infantil quanto os livros somente ilustrados, proporcionaram o desenvolvimento do imaginário das crianças, bem como o aspecto cognitivo, desenvolvendo seu aprendizado em várias áreas da vida.
As histórias reportam valores morais e éticos, que levam o sujeito a repensar suas atitudes do cotidiano, numa reflexão que pode modificar sua ação, tornando-a melhor enquanto pessoa.
Segundo Humberto Eco – escritor, filósofo e linguista italiano – a literatura infantil traz sentido aos fatos que acontecem na vida, envolvendo as crianças. Dessa forma, "qualquer passeio pelos mundos ficcionais tem a mesma função de um brinquedo infantil.
As crianças brincam com a boneca, cavalinho de madeira ou pipa a fim de se familiarizar com as leis físicas do universo e com os atos que realizarão um dia".
Todos os anos a Internacional Board on Books for Young People, oferece o troféu “Hans Christian”, como sendo o prêmio Nobel desse gênero, algumas escritoras brasileiras já foram homenageadas, como Lygia Bojunga, no ano de 1982, e Ana Maria Machado, em 2000.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Conteúdo Extraído do Site: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-internacional-do-livro-infantil.htm .

domingo, 1 de abril de 2012

01 de Abril - Dia da Mentira

 01 de Abril- Dia da Mentira

 Menino Maluquinho (Melhoramentos) e Pinóquio (Walt Disney)
Encontro em Paris, capital da mentira


 Tudo começou quando o rei da França, Carlos IX, após a implantação do calendário gregoriano, instituiu o dia primeiro de janeiro para ser o início do ano. Naquela época, as notícias demoravam muito para chegar às pessoas, fato que atrapalhou a adoção da mudança da data por todos.

Antes dessa mudança, a festa de ano novo era comemorada no dia 25 de março e terminava após uma semana de duração, ou seja, no dia primeiro de abril. Algumas pessoas, as mais tradicionais e menos flexíveis, não gostaram da mudança no calendário e continuaram fazer tal comemoração na data antiga. Isso virou motivo de chacota e gozação, por parte das pessoas que concordaram com a adoção da nova data, e passaram a fazer brincadeiras com os radicais, enviando-lhes presentes estranhos ou convites de festas que não existiam.Tais brincadeiras causaram dúvidas sobre a veracidade da data, confundindo as pessoas, daí o surgimento do dia 1º de abril como dia da mentira.
Aproximadamente duzentos anos mais tarde essas brincadeiras se espalharam por toda a Inglaterra e, consequentemente, para todo o mundo, ficando mais conhecida como o dia da mentira. Na França seu nome é “Poisson d’avril” e na Itália esse dia é conhecido como “pesce d’aprile”, ambos significando peixe de abril. No Brasil, o primeiro Estado a adotar a brincadeira foi Pernambuco, onde uma informação mentirosa foi transmitida e desmentida no dia seguinte. “A Mentira”, em 1º de abril de 1848, apresentou como notícia o falecimento de D. Pedro, fato que não havia acontecido.

Walt Disney criou uma versão para o clássico infantil Pinóquio, dando ênfase à brincadeira, mostrando para a criançada o quanto mentir pode ser ruim e prejudicial para a vida das pessoas. Ziraldo, um escritor brasileiro da literatura infanto-juvenil, também conta histórias sobre as mentiras, através do tão famoso personagem, o Menino Maluquinho. Em "O Ilusionista", Maluquinho descobre o mal provocado por roubar, fingir e mentir.

Pregar mentiras nesse dia é uma brincadeira saudável, porém o respeito e o cuidado devem ser lembrados, para que ninguém saia prejudicado, afinal, a honestidade é a base para qualquer relacionamento humano.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

01 . Dia da Abolição da Escravidão dos Índios - 1680

1º de Abril

História

Abolição da Escravidão Indígena: 1680 ou 1755?

Leonardo Soares Quirino da Silva
Alguns sites apresentam o dia 1o de abril de 1680 como o Dia da Abolição da Escravidão Indígena. Nesta data, o rei de Portugal publicou mais uma lei que acabava com o cativeiro dos índios no Brasil. Para o professor José Ribamar Bessa Freire, a lei foi mais uma "pegadinha" de 1o de abril e fez parte da luta entre colonos e jesuítas pelo controle da mão-de-obra nativa.
Para Bessa, do Programa de Estudo de Povos Indígenas da Uerj (Pró-Índio), a abolição da escravidão indígena ocorreu somente de forma definitiva depois, por iniciativa do marquês de Pombal. Primeiro, por lei de 6 de junho de 1755, válida para o Estado do Grão-Pará e Maranhão. Depois, em 1758, a medida foi ampliada por alvará para o Estado do Brasil.

Dia da mentira

Considerar a lei de 1680 como a da abolição da escravidão indígena é, no mínimo, um erro de leitura. Bessa explicou que o texto da lei proibia a escravização de novos índios, mas não libertava os cativos adquiridos antes de sua promulgação.
Por isso, para o professor, não pareceu ser por acaso que a lei tenha sido assinada no dia 1o de abril:
- Foi primeiro de abril, mesmo! Em primeiro lugar, a lei não entrou em vigência. Se entrasse, não acabava com a escravidão. Ela funcionava um pouco como a Lei do Ventre Livre. No ar.
O professor explicou que as idas e vindas da legislação, ao longo de todo século XVII, resultaram da luta entre jesuítas e colonos pelo controle da mão-de-obra indígena, tanto a que estava reunida nas repartições, quanto a que estava  aprisionada nas chamadas guerras justas.
Para Bessa, a participação dos jesuítas neste debate acabou levando o público em geral a ver os padres daquele período como defensores da liberdade indígena. Apesar das condições de trabalho nas propriedades das ordens serem bem superiores que nas dos colonos, não era verdade que as os religiosos estivessem lutando pela liberdade dos nativos, como declarou o professor:
- Na verdade, o que (o padre Antônio) Vieira estava pedindo (com a lei de 1680) não era a liberdade dos índios. Era o controle dos jesuítas sobre os chamados índios livres. Tanto que, quando saiu o regimento do resgate, os jesuítas passaram a fazer parte de suas tropas. Isso caracteriza bem que, na verdade, eles não estavam lutando pela libertação dos indígenas.
Os nativos sob controle dos jesuítas, bem como de outras ordens religiosas, seriam empregados em suas propriedades, gerando recursos para financiar as atividades da Companhia de Jesus.
O professor explica que no Grão-Pará, como em outras partes da colônia, a posse de terra não significava nada. O importante era ter a mão-de-obra necessária para torná-la produtiva.

Malandragem de Pombal

Tampouco a legislação pombalina foi movida por razões humanitárias, destaca o professor. Autor do livro Rio Babel: a História das Línguas na Amazônia (2004), ele está à vontade para falar sobre as reais motivações do controverso marquês.
Ao aprovar uma lei que libertava e igualava os índios aos portugueses, o objetivo de Pombal era angariar a simpatia das populações nativas da Bacia Amazônica em razão da assinatura, em 1750, do Tratado de Madri, que revogou Tordesilhas (1494).
No tratado foi estabelecido que os limites entre Portugal e Espanha na América do Sul seriam fixados segundo o princípio do uti possidetis, ou seja, a terra seria daquele que já a ocupasse e sobre a qual não houvesse acordo estabelecendo limite anterior.
O problema para os portugueses, como observou Bessa, era que naquela época havia apenas cerca de mil portugueses em toda a região.
Em vista disso, um dos critérios usados pela comissão demarcadora do tratado para saber onde terminava a área sob ocupação portuguesa e começava a espanhola era se os habitantes locais falavam a língua geral. Esta era a língua usada pelos portugueses para "civilizar" a América. Ela era o resultado da sistematização do tupinambá pelos jesuítas ainda no século XVI. No Estado do Grão-Pará e no resto da colônia teve o status de língua oficial.
O professor observa que depois da lei de 1755, a escravidão indígena nunca mais foi legalmente reinstalada no Brasil. O mesmo não ocorreu com a exploração do trabalho compulsório dos índios.

Tiro n'água

Ao considerar a possibilidade da vinda de mão-de-obra livre da Europa ou em regime de semisservidão, como ocorreu nos EUA, Jacob Gorender observou, em Escravismo Colonial, que esses trabalhadores não seriam capazes de mover a cultura agroexportadora monopolista que os portugueses implantaram na América. A razão disso é que, ao contrário dos escravos - africanos ou não -, nada impediria que trabalhadores livres procurassem terras para explorarem por conta própria, ao invés de se sujeitarem aos grandes proprietários, como ocorreu com os europeus que imigraram para o Brasil no início do século XX. No segundo caso, dos servos temporários, uma vez terminado o tempo do contrato, eles também estariam livres para procurar novas terras, como ocorreu no Nordeste dos EUA.
Como observou o professor Bessa, os índios da região amazônica não se comportaram de outra forma. Ao serem legalmente igualados aos portugueses, em 1755, eles logo tentaram voltar ao seu antigo modo de vida ao abandonarem as aldeias e vilas criadas com o propósito de estabelecer a ocupação portuguesa da região. O resultado foi uma crise na economia local pela falta de mão-de-obra, como observou o professor.
A solução para a crise veio em 1757, com a criação do Diretório Pombalino, que reinstaurava o trabalho compulsório. Os índios deveriam ser reunidos nas aldeias e ficarem sob controle de cidadão de ilibada reputação, o diretor, escolhido entre os colonos.
Nada mais longe da realidade. Segundo Bessa, o naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira observou que os diretores de índios eram facínoras, bandidos e assassinos, sendo cada um deles um fidalguete. Ferreira participou de uma missão científica que percorreu 39 mil quilômetros na região entre 1785 e 1792.


Conteúdo Extraído do site: <http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/historia/0036.html>

Paulo Freire

"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes."